quinta-feira, novembro 20, 2014

O socorro pode estar bem perto

      Ser fotógrafo é algo fascinante, quem começa não quer mais parar. Hoje com as novas tecnologias e aparelhos de celular cada vez mais versáteis, conversar através do aparelho ficou em segundo plano. Um iphone hoje possui recursos que uma máquina fotográfica dos anos 70 nem de longe os possuia. As imagens geradas por tais aparelhos são de impressionar, tudo ao alcance de um único toque, enquanto profissionais da fotografia tinham que ter muito conhecimento técnico para exercer a profissão, isto se não quisesse ficar na mediocridade.
Máquina de filme, toda mecãnica.
             Imagina a situação, você é contratado para fotografar um casamento, seu equipamento trava, te deixa na mão, o casamento está em andamento, não pode parar e nem voltará mais aquele momento, e pra piorar, a noiva é sobrinha de um famoso advogado ou juiz da cidade, nesta hora ou você chora e confessa os pecados pedindo perdão a Deus, pois estará bem perto de se encontrar com ele, ou então se vira nos trinta. Diante de tal situação, um iphone pode socorrer um profissional em situação extrema como a apontada. Um conselho aos profissionais, façam amizade com quem tem um aparelho deste na cerimônia, elas podem até atrapalhar em dado momento, mas se a coisa ficar feia e fugir do seu controle, você irá desejar o aparelho dela emprestado.

Iphone, a revolução a um simples toque.

Foto feita com um iphone.
Sempre é tempo de aprender coisas novas e um jeito novo de se fazer aquilo já sabíamos antes.

sexta-feira, novembro 14, 2014

Pequenos e espaçosos

           Estamos testemunhando um fenômeno tecnológico mais conhecido como nanotecnologia, que é a capacidade de criar coisas a partir do mais pequeno, mais compacto. Desta tecnologia surgem chips de computador cada vez menores e mais potentes. No mundo da fotografia não é diferente.
Fuji S7000
        Me lembro quando comprei minha primeira máquina fotográfica digital, uma Fuji S7000, bem compacta, usava um cartão compact flash de 256 mb, o que permitia o registro de pelo menos umas 200 fotos na resolução máxima ou 500 na resolução baixa. Dava para fotografar um casamento, um evento ou book com dois cartões deste. Depois de fotografar e descarregar no PC, era necessário gravar as imagens num cd de 700 mb de tamanho.
              Com o desenvolvimento cada vez maior das tecnologias em câmeras digitais, a coisa foi tomando proporções cada vez maiores. Posteriomesnte as máquinas possibilitavam tamanhos de arquivos cada vez maiores, ocupando cada vez mais espaço no pc e necessitando de mídias com espaços maiores ainda. Passou-se a usar um cartão de formato SD, menor e com capacidade de espaço maiores ainda. O resultado foi o abandono do cd-room e o uso das mídias de dvd de 4.7 gb, outra mudança, os HD´s precisavam ser cada vez maiores, pulavam de 160 gb para 1000 gb.
               Atualmente trabalho com máquinas que usam um cartão SD 64 gb, são três máquinas ao todo, cada uma comporta dois cartões, meus hd´s são três, num total de 2.500 gb e tá faltando espaço. Já não uso mais gracar nas mídias de dvd 4.7 gb, uso um gravador de blueray com mídias de 25gb e confesso que preciso de mais espaço nas mídias, talvez uns 75 gb cada, estamos vivenciando a fase que entitulo Pequenos e Espaçosos






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quarta-feira, outubro 29, 2014

Custo x Benefício

Uma dificuldade encontrada por profissionais e amantes da fotografia está em definir qual a máquina que deve comprar. Não é uma decisão muito fácil, pois há uma variedade entre marcas, modelos, formatos, tamanhos e principalmente preço. Faço trabalhos tanto de vídeo como de fotos com este modelo e me surpreendo cada vez mais com os resultados. A durabilidade é outra qualidade presente de modelo, resiste muito e possui dois slots para cartão de memória, o que assegura a preservação das imagens em dois cartões que podem registrar a mesma foto.
 Para quem está começando não é aconselhável comprar a melhor e mais cara máquina do mercado, o correto é a pessoa começar por uma máquina lhe possibilite unir ambas os fatores custo e benefício.
 Se alguém optar por uma máquina muito cara e não tiver domínio sobre o equipamento vai acabar por desperciçar um bom dinheiro, pois o que é novo e moderno hoje pode não ser no ano seguinte. Uma máquina intermediária, que não esteja entre as mais caras e nem entre as mais baratas é o ideal para quem deseja ingressar na carreira de fotógrafo.
 Deixo aqui uma opção para aqueles que estão em dúvidas, a Nikon D7000, não quero e nem pretendo defender uma marca, assim o faço pela minha experiência de trabalhar com ambas as marcas mais conhecidas do mercado. Indico a Nikon D7000 pelo fato de possuir várias da mesma e atender minhas necessidades. Para fotografia ela é excelente e para filmar é surpreendente. 
 Faço trabalhos tanto de vídeo como de fotos com este modelo e me surpreendo cada vez mais com os resultados. A durabilidade é outra qualidade presente de modelo, resiste muito e possui dois slots para cartão de memória, o que assegura a preservação das imagens em dois cartões que podem registrar a mesma foto.

Considero a Nikon D7000 hoje o melhor custo benefício do mercado. Ela agrega qualidade, versatilidade, durabilidade, tamanho e formato que vale a pena investir. Já para aqueles que dispõem de mais conhecimento e recursos é melhor pensar numa máquina full frame, o preço é mais salgado, mas os recursos e possibilidades são inúmeros.

quinta-feira, outubro 09, 2014

O medo do olho digital


      Já foi o tempo em que uma máquina fotográfica era destinada exclusivamente para fazer fotos. Hoje vários modelos de celulares têm este recurso, aliás as máquinas de hoje não são usadas tão somente para fotografar, são usadas também para se registrar filmes e vídeos com qualidade jamais imaginada antes. Esta tecnologia veio mudar e estabelecer uma nova relação do homem com a máquina e do homem com o homem. Se outrora muitos flagrantes eram feitos por um número restrito de pessoas que dominavam as técnicas de fotografia e em especial os paparazzi; hoje qualquer um pode ser flagrado por uma destas câmeras. 
      Pode-se dizer que muitos tremem na frente de uma câmera. Autoridades e celebridades temem por ter imagens suas em cenas comprometedoras serem levadas a público por um desconhecido ou mal intencionado. Não são poucos os casos de pessoas que foram processadas, condenadas e ridicularizadas publicamente a partir de imagens de uma câmera fotográfica que filma e faz fotos.
      Em muitas situações as pessoas têm uma postura totalmente diferente quando se vêm á frente de uma câmera, pois seus atos e comportamentos podem ser registrados e servir de prova contra ela. É o que pode se chamar de a era do olho digital, que tudo vê e tudo registra. Cada vez mais e mais as grandes e médias cidades investem em câmeras de segurança, cãmeras em radares fixos ou móveis, é a cena sendo registrada como prova do delito cometido.       Diante da cãmera as pessoas pensam duas vezes antes de falar qualquer palavra inpensada, pois podem se comprometer com o registro das imagens. Líderes políticos, autoridades militares, celebridades e tantos outros já se viram diante de situações irreversíveis a partir do registro de imagens que flagararam o que eles não esperavam. Um pouco de bom senso e cautela não faz mal algum nesta era do olho digital.

sexta-feira, outubro 03, 2014

Mudança de hábitos

     

     O mundo está em constante mudança, a cada vinte e quatro horas a terra gira em torno do seu eixo, vivemos num mundo que muda a toda hora, tudo muda, as pessoas mudam e estas mudanças podem ser permanentes ou por vezes surpreendentes. Nas últimas décadas ocorreram mudanças jamais imaginadas ha tempos atrás. Dentre as muitas mudanças, a que merece um destaque especial é a tecnologia, que mudou a forma das pessoas se comunicarem e relacionarem. Com a fotografia não foi diferente. As pessoas interagem com a fotografia hoje de forma bem diferente de tempos atrás. Hoje é possível fazer fotos expetaculares a partir de um celular, iphone, tablet e tantos outros meios. O avanço na fotografia foi tão grande, que uma máquina fotográfica hoje vai muito além da simples função de fotografar. Hoje é possível fazer vídeos de alta definição a partir de uma máquina fotográfica. Filmes, novelas, séries, documentários, clips e tantos outros são produzidos a partir de uma máquina fotográfica, com imagens de tirar o fôlego. O que a princípio era visto com um certo descaso por parte de muitos profissionais da fotografia, que não acreditavam na consolidação do formato digital, hoje não só fotógrafos mas também os videomakers descobriram as inúmeras vantagens e aplicações de uma máquina fotográfica. Houve uma mudança de hábitos muito grande em relação a forma como as pessoas interagem com uma máquina fotográfica, não se limitando ao famoso clic precedido por um longo sorriso. As pessoas conversam na frente da máquina e contam histórias inesquecíveis, imagens que encantam e fascinam pela textura e qualidade. O mundo muda a toda hora, as novas tecnologias continuam surpreendendo e ainda continuarão. 

sexta-feira, setembro 26, 2014

Investimento certo




      São muitos os desafios e perigos para aqueles que exercem a profissão de fotógrafo. O mercado a cada dia lança inúmeras novidades, tendências e estilos. Em meio a tantas opções, o profissional precisa estabelecer quais são as suas necessidades e prioridades. Saber diferenciar estas duas palavras tem sido a para muitos a razão do sucesso ou do fracasso. Não são poucos que tendem a comprar tudo o que é lançado no mercado, gerando uma despesa, que por tantas vezes é questionável, pois o acúmulo de equipamentos pode se tornar uma dor de cabeça ou na pior das hipóteses um vício sem fim. Há uma tendência no mercado da fotografia hoje bem diferente do que era ha tempos atrás. Outrora comprava-se uma máquina fotógrafica cuja utilidade e duração eram bem superior, se comparado aos dias atuais. O que é novo hoje fica ultrapassado e obsoleto em curto espaço de tempo, não é possível acompanhar cada lançamento ou inovação tecnológica. É preciso ter os pés nos chãos e pensar de forma inteligente antes de tomar qualquer decisão.
       Hoje o profissional precisa pensar um pouco mais e investir na sua capacitação, aprender novas técnicas, participar de congressos, fazer cursos específicos, enfim, o melhor investimento sempre foi e continua sendo o conhecimento. Comprar equipamento é muito bom, uma lente melhor, uma máquina full frame, um flash com mais recursos, em contrapartida o saber nunca é demais.
   A pergunta que se deve fazer é: preciso mesmo deste equipamento agora? É necessário estabelecer previamente quais são as prioridades e onde se pretende chegar. Com o devido conhecimento, pode-se extrair resultados surpreendentes de equipamentos mais simples ou o contrário, possuir um equipamento de ponta e não ter domínio e conhecimento suficiente para usar todo o potencial que o equipamento permite. Chega-se então a uma conclusão, a melhor máquina para se investir continua sendo o cérebro, este não tem limites para aprender e conhecer.

sexta-feira, setembro 19, 2014

Com que Câmera eu vou?



        O mercado de fotografia está cada vez mais complexo e cheio de novidades a cada instante, mas um dilema ainda permanece, qual a melhor câmera, o melhor fabricante, a Nikon ou a Canon?     Desde a era do analógico há este questionamento.
     Ao longo de 25 anos de experiência no mercado de fotografia, já cheguei á resposta que muitos estão a procurar ou irão se deparar um dia. Já trabalhei com Nikon, Canon e Fuji, tanto no digital como no analógico, cheguei a seguinte conclusão: uma máquina fotográfica feita por determinada empresa não me fará um profissional melhor, o que faz realmente a diferença é o olho do fotográfo, pois o bom profissional domina as técnincas e consegue extrair o melhor de cada marca ou modelo.
     Não sou do postulado de defender uma marca ou modelo, há quem brigue por determinada marca como se fosse o próprio fabricante. Um bom equipamento ajuda bastante, mas nada substitui o talento.

quarta-feira, setembro 10, 2014

Diário de um Fotógrafo

      Minha vida de fotógrafo é cheia de episódios e fatos um tanto enusitados. Já passei por cada situação que contanto há quem duvide ou então morra de rir. Há uma imensa variedade de atuação do profissional no mercado, que vai desde ao foto jornalismo aos eventos sociais e tantas outras areas. Entrei para o mercado de eventos sociais, casamento, aniversário, eventos, festas, bodas, coisas deste tipo. Dentre as muitas histórias vivenciadas quero dar um destaque especial para um episódio que ocorreu ha mais de sete anos atrás, começou meio constrangedor e terminou com um final feliz.
      Fui contrato por um casal para cobrir o casamento, fotos da igreja, recepção e produção na semana seguinte ao casamento. As fotos da igreja e recepeção ficaram muito bonitas, a família colaborou na execução do trabalho. Na segunda feira seguinte, conforme combinado com o casal, faríamos as fotos externas, com o horário agendado na parte da manhã. Até aí tudo bem, fui á casa dos pombinhos no meu veículo, no horário marcado, pois pontualidade é muito importante nesta profissão.
       Ao chegar lá me deparei com a noiva com cara de quem comeu e não gostou, estava nervosa e extressada, tentei acalma-la, pois ser fotógrafo é ser um pouco de psicólogo também, precisamos entender um pouco os dilemas e aflições das pessoas e saber contornar determinadas situações. Após conversarmos um pouco ela desabafou comigo "Você acredita que aquele cara de pau me deixou aqui, em plena lua de mel e foi lá abrir a mercearia dele, como se nosso casamento não tivesse importância nehuma?", confesso que na hora fiquei sem saber o que responder-lhe, mas ela não ficou só nisto, arrumou-se, colocou seu lindo vestido branco e pegou a roupa do noivo e colocou dentro do carro e me disse o seguinte: "Vamos lá na mercearia agora, se ele não entrar neste carro e fizer estas fotos eu vou quebrar o maior barraco lá na porta, vê se pode uma coisa destas!". Me vi no meio de um fogo cruzado, com tiro pra todo lado.
        Fomos então até a mercearia, chegando lá a noiva me disse: "Vá lá e diz pra ele entrar neste carro agora, senão eu vou lá e faço ele entrar na marra!", a coisa tava feia mesmo, e agora, deveria dar o recado como recebido? Desci então do carro e fui até o noivo, ele já me olhou de cara feia e ao ver a amada furiosa no carro, pois já sabia do seu temperamento, ficou de cara feia também para mim. Que situação, que dia difícil! Disse-lhe então:"Sua esposa pediu-me para pegá-lo aqui e irmos ao local da comibinado para fazermos as fotos da produção, conforme havíamos combinado antes" ao que me respondeu "eu já disse para ela que não vou fazer esta porcaria de foto, pode ir embora daqui!", E agora? o que fazer? dava o recado pra noiva ou não? iria embora ou tentava cotornar a situação? não tinha muito tempo, a ocasião exigia uma decisão rápida e sábia. Voltei-me para ele e lhe perguntei então: "Você ama mesmo esta mulher?" Ele me olhou com os olhos arregalados e disse em claro e alto som "Sim, é claro que a amo!", então falei-lhe o seguinte: "Olha, esta mulher abriu mão de todos os homens para estar do seu lado e o que ela deseja é tão fácil de você resolver, isto para ela é um sonho e está ao seu alcance de torná-lo possível." diante de tais palavras ele se quebrantou e até o semblante mudou na hora, pegou as chaves  e fechou a mercearia.
     Fomos ao local da produção e fizemos fotos lindas e maravilhosas, porém até hoje nunca comentei com eles o que ouvi de cada um naquele dia, pois ser fotógrafo é também saber ouvir e guardar segredos.

quinta-feira, setembro 04, 2014



O medo do novo

            Há coisas que passam e não voltam mais, isto é um fato. Para muitos é difícil lidar com as mudanças que ocorrem ao longo da vida. Sempre desejamos permanecer na nossa zona de conforto, o novo pode nos assustar, mudar o que já sabemos, e aprender o que ainda não conhecemos é uma necessidade constante. Lembro-me que no início de minha carreira como fotógrafo no ano de 1989 as coisas eram bem diferentes do que é hoje. Na época imperavam as máquinas tidas hoje como analógicas, pois usavam películas (o famoso filme de 35mm), na época, fácil de se encontrar em qualquer estabelecimento do ramo. As máquinas mais cobiçadas eram as da Nikon e da Canon, havia também a Pentax K1000, muito famosa pela sua qualidade e durabilidade, outra também cobiçada era a Minolta X-700, a Prática MTL-3, a Olympus Pen que possibilitava a quantia de até 72 fotos em um filme de 36 poses. Na ocasião os flashes mais desejados eram o frata 100, o Mirage PZ2-44, o Metz 45 CL2 e outros mais. Era um mundo mercado limitado se comparado com o de hoje, no qual o fotógrafo se preocupava mais com o domínio do equipamento, tais como fotômetro, foco, número guia do flash. Tudo parecia sob domínio, parecia não haver possibilidades de mudanças. Mas em meados dos anos 90 para 2000, surgia a tecnologia digital para fotografia. Muitos já habituados com formato analógico, não acreditavam que aquele novo formato iria emplacar, já outros faziam críticas ferrenhas acerca do novo formato, alegando que uma foto digital jamais se igualaria a uma foto de filme ou película. Este pensamento não era apenas por parte de muitos profissionais do ramo, era também de empresas como a Nikon, Canon, Minolta,  Kodak e outras, que viam com desconfiança e descrédito o novo formato que estava sendo introduzido no mercado. O resultado de tudo isto foi o seguinte, a Minolta e a Kodak não sobreviveram no mercado, preferiram acreditar no formato tradicional, já a Nikon, Canon, Sony e outras mudaram a política e abraçaram o formato digital, dominando-o e se destacando no mercado digital.
            Diante dos fatos apresentados, concluímos que nossa area de conforto e segurança pode não ser tão segura e confortável se apresentam. Se não nos abrirmos para novos conhecimentos, novas possibilidades e dispostos a sempre inovar e se reinventar, corremos o risco de sermos apenas parte de uma história que ficou no passado, como ocorreu com tantos profissionais e empresas do ramos. O novo pode ser assustador e desafiador, mas quanto mais cedo o dominamos, mais cedo colhemos os resultados.


                 Mauro Lúcio Rodrigues da Silva
                 4º período de Jornalismo
                 UNIVALE - 2º/2014
                 Tel: (33) 3212.3586 ou (33) 9102.1070

terça-feira, agosto 26, 2014

Ausência de Credibilidade na Era Digital

      A fotografia sempre foi algo surpreendente, que encanta as pessoas ao redor do mundo. Um fator marcante na fotografia está na espontaneidade e naturalidade, algo que inspire confiança e encante as pessoas. No período conhecido como "analógico", caracterizado pelo uso dos antigos filmes fotográficos, as pessoas fotografavam e se deixavam fotografar já na expectativa de ver o resultado final após a revelação do filme, havia uma certa ansiedade se de fato o processo deu certo ou não, pois em muitos casos as pessoas cometiam erros inúmeros ao fotografar ou condicionar os filmes a serem revelados. Caras de espanto e tristeza eram normais em muitos laboratórios fotográficos, quando o cliente levava o filme de 36 poses para ser revelados e no final a triste realidade, perdera todas as fotos. Neste período não era  possível ás pessoas mudar uma imagem ou manipula-la tão facilmente como temos hoje. Pode-se afirmar que o período "analógico" trazia consigo uma credibilidade muito maior que o atual período, conhecido como "digital".
       Hoje muitas fotos são motivos de suspeitas e desconfiança, pois ao ver a pessoa pessoalmente e se deparar com a fotografia (digital), ficam a pensar se realmente é a mesma pessoa, pois são tantos os recursos usados para manipulação e adulteração da imagem, que a pessoa parece totalmente descaracterizada do seu dia a dia. Não queremos ser inocentes, verdade que na era analógica havia sim manipulação da imagem, porém isto ocorria com grandes empresas na area publicitária, mas o que vemos hoje é este recurso disponível a todos e usado de forma tão exagerada, que hoje muitas fotos são vistas com ar de desconfiança, as pessoas sempre pensam que houve ali uma manipulação digital ou pior ainda, uma descaracterização da pessoa. Sendo assim, pode-se afirmar que a naturalidade e credibilidade das fotos já não estão tão presentes como outrora estavam.